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Glossário

Abordagem ecossistêmica: é definida como o manejo dos ecossistemas e habitats naturais, para alcançar as necessidades humanas em relação ao uso de recursos naturais, mantendo a riqueza biológica e processos ecológicos necessários para sustentar a composição, estrutura e função dos habitats ou ecossistemas considerados.

Áreas de interstício: áreas naturais situadas entre unidades de conservação e outras áreas protegidas, podendo pertencer ao domínio público ou privado.

Áreas protegidas: áreas naturais e semi-naturais definidas geograficamente, regulamentadas, administradas e/ou manejadas com objetivos de conservação e uso sustentável da biodiversidade.

Biodiversidade: segundo o SNUC significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte;compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.

CNUC: O Cadastro Nacional de Unidades de Conservação é mantido pelo MMA com a colaboração dos governos nas esferas federal, estaduais e municipais. Seu principal objetivo é disponibilizar um banco de dados com informações oficiais do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Neste ambiente são apresentadas as características físicas, biológicas, turísticas, gerenciais e os dados georreferenciados das unidades de conservação.

Conservação ex-situ: segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica-CDB significa conservação de componentes da diversidade biológica fora de seus habitats naturais.

Conservação in-situ: segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica-CDB significa conservação de ecossistemas e habitats naturais e a manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios naturais e, no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades características.

Conhecimento tradicional associado: informação ou prática individual ou coletiva de comunidade indígena ou de comunidade local, com valor real ou potencial, associada ao patrimônio genético.

Corredores ecológicos: porções de ecossistemas naturais ou seminaturais que potencializam a conectividade ou ligam, de forma contínua ou não, áreas protegidas, elementos integradores da paisagens ou outras áreas naturais possibilitando o fluxo gênico e o movimento da biota.

Ecossistemas: significa um complexo dinâmico de comunidades vegetais, animais e de microorganismos e o seu meio inorgânico que interagem como uma unidade funcional.

Efetividade: relação ao grau no qual uma área protegida alcança suas metas e objetivos.

Efetividade de manejo:

Eficácia: se refere à relação entre as ações realizadas e os resultados obtidos.

Eficiência: diz respeito à boa utilização de recursos financeiros, materiais e humanos em relação às atividades e resultados alcançados.

Elementos integradores da paisagem: porções do território, submetidas a um regime de uso especial, cujo objetivo é auxiliar a manutenção e o uso sustentável da biodiversidade e de outros recursos naturais nas áreas protegidas.

Espécie endêmica: espécie que ocorre unicamente em uma determinada região.

Espécie exótica: é toda espécie que se encontra fora de sua área de distribuição natural.

Espécie invasora: é definida como sendo aquela que ameaça ecossistemas, habitats ou espécies. Essas espécies, por suas vantagens competitivas e favorecidas pela ausência de predadores e pela degradação dos ambientes naturais, dominam os nichos ocupados pelas espécies nativas.

Mosaico: segundo o SNUC é um conjunto de unidades de conservação de categorias diferentes ou não, próximas, justapostas ou sobrepostas e outras áreas protegidas púbicas ou privadas geridas de forma integrada, transparente e participativa, considerando os seus distintos objetivos de conservação, de forma a compatibilizar a presença da biodiversidade, a valoração da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável no contexto regional.

Plano de manejo: O Plano de Manejo é um documento que reúne um conjunto de atividades, através das quais as Unidades de Conservação poderão cumprir seu objetivo, ou seja, proteger os importantes ecossistemas que abrigam. Ele estabelece diretrizes básicas para o manejo das unidades, sendo reavaliado constantemente de modo a manter-se sempre ajustado às mudanças que ocorrem na realidade. Não se restringe apenas à área da unidade, mas avança para a vizinhança, prevendo parcerias com prefeituras, organizações da sociedade civil, moradores e empresas, tendo em vista a proteção ambiental das áreas naturais protegidas (IAP).

Percepção ambiental:

Recursos biológicos:  segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica-CDB compreende recursos genéticos, organismos ou partes destes, populações, ou qualquer outro componente biótico de ecossistemas, de real ou potencial utilidade ou valor para a humanidade.

Recursos genéticos: segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica-CDB significa material genético de valor real ou potencial.

Repartição de benefícios: repartir de forma justa e equitativa com o país de origem e outros responsáveis os benefícios advindos do uso dos recursos genéticos e seus derivados, inclusive não monetários, e, no caso de comercialização, também os benefícios monetários.

Representatividade: trata-se de representar todo o espectro de comunidades e ecossistemas que ocorrem numa região no sistema de áreas protegidas.

Resiliência dos ecossistemas: a capacidade do ecossistema de se recuperar de uma perturbação e retornar a um ponto de equilíbrio dinâmico.

Zona de Exclusão de Pesca: área costeira ou marinha na qual ocorre o fechamento temporário ou permanente, por via administrativa, das atividades de pesca, visando recuperar e/ou manejar estoques pesqueiros.

Fonte: http://www.mma.gov.br/estruturas/205/_arquivos/planonacionaareasprotegidas_205.pdf                         Ministério do Meio Ambiente (MMA)

           http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1201

Universidade Federal do Paraná
Laboratório de Unidades de Conservação – LUCs

Avenida Prefeito Lothário Meissner, 632 – Campus III – Jardim Botânico
80270-170 | Curitiba |
+55 41 9621-5444
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